E depois de seis anos cá estamos em uma final do Campeonato Baiano e contra nosso maior rival, que seus torcedores amplificaram mais ainda a sua realidade paralela depois de se venderem a um grupo árabe que controla o menor Manchester da Inglaterra e outros timecos espalhados mundo à fora. Na cabeça oca deles, eles são a versão baiana da matriz, quando na verdade não passa de ser um City da Shopee.
Gastaram cerca de 200 milhões entre o ano passado e nesta temporada e os resultados foram uma Taça Escapamento (16º colocado na Série A) e alguns jogos de três pontos. Bastou nos enfrentar e tomou lapada no Barradão, no dia 18/02, e no último dia 20 nos venceram com a gente sendo melhor em campo e se não fosse o surto de Mateus Gonçalves naquele lance infeliz, em que foi expulso, eu tenho a certeza de que empataríamos aquele jogo lá na Casa de Apostas do Dique do Tororó, no mínimo.
Por isso, o medo do lado de lá está gritando mais que as mocinhas nos filmes de terror infanto-juvenil. Já estão apelando para os métodos osorianos, de pressionar a arbitragem do jogo, nas vésperas da partida e não com o propósito aparente de mudar o trio “sorteado” pela FBF como eles simulam, e sim, pra a arbitragem já chegar meio melindrada e com isso tomar atitudes na partida favoráveis ao time multicores da região metropolitana de Salvador. Se fosse mesmo com a vontade de ter arbitragem de fora, deveria ter feito isso no início da semana ou até mesmo na semana passada…não é esperar 48h antes da Final pra soltar essa grita não!
E eu até concordo que deveria ser arbitragem de fora mesmo, pois o quadro da FBF é tosco, cheio de árbitros fracos, sem critérios e alguns mal-intencionados mesmo! O fato é que eles viram que nosso time é competitivo e deu trabalho a eles nos dois clássicos deste ano. A real é que eles tão morrendo de medo de perder o título pra gente, tendo gasto R$ 200 mi e a gente um pouco menos de R$ 10 milhões. Por isso, essa tentativa tosca de colar uma narrativa, de pressionar a arbitragem. O que está por trás disso é MEDO. Simples assim!
Eles ficaram meses nos chamando de Nova Portuguesa, que tinham dinheiro e que éramos pobres e falidos, mas viram que esta vantagem financeira não se traduziu no campo, nos resultados práticos nos diversos campeonatos. Enfim, o árbitro será Bruno Pereira, auxiliados por Alessandro Rocha de Matos e Luanderson Lima. No VAR estará Diego Pombo Lopéz. O Vitória deveria solicitar mesmo arbitragem de fora, por maior isenção nas decisões. Agora é esperar que a arbitragem passe despercebida e que a gente saiba construir um bom placar.
É fundamental o rubro-negro vencer por dois ou mais gols de diferença, porque sabemos que na finalíssima será dureza, pela pressão e do próprio sistema de som da Arena, que foi projetada para isso mesmo: Dar aquela sensação de hostilidade ao time adversário e de agigantar o mandante. Todavia, na bola o Vitória deixou melhor impressão (com um orçamento infinitamente menor) que o todo propalado Bahia City. Que o Vitória repita a mesma energia do primeiro clássico do ano e pare – principalmente – de abrir o placar e esquecer do jogo. Foi assim que tomamos duas viradas, sendo que numa a gente se recuperou no mesmo jogo e a outra a gente não conseguiu. Condé e seus atletas precisam rever essa estratégia!
Vai pra cima, Leão!
